A telemedicina é uma tecnologia importante no combate à mpox, doença popularmente conhecida como varíola dos macacos. Causada pelo vírus MPXV, do gênero Orthopoxvirus e da família Poxviridae, a mpox é altamente contagiosa.
Por ter lesões visíveis a características, a doença pode ser diagnosticada a distância, evitando contato direto entre pacientes e profissionais da saúde. Dessa forma, contribui para a redução da disseminação do vírus.
“Essa abordagem não apenas acelera o diagnóstico, mas também garante que o paciente permaneça isolado, seguindo os protocolos de segurança recomendados pelos órgãos de saúde”, disse Rafael Machado, médico-gestor de um aplicativo de telemedicina.
É possível fazer o diagnóstico da mpox a distância?
É possível fazer o diagnóstico da mpox a distância, já que a doença tem lesões visíveis na pele. Por meio da telemedicina, por exemplo, todo o diagnóstico é feito por meio de uma anamnese completa, investigação e exame ectoscópico do paciente com envio de fotos e vídeos das lesões. Portanto, não há necessidade de deslocamento a um consultório ou hospital.
“A mpox é uma doença de contágio e sintomas que possibilitam investigação direcionada, causa lesões características na pele e, por meio de anamnese e imagens, podemos identificar a condição e orientar o paciente de forma segura”, explicou Rafael Machado, médico-gestor de um aplicativo de telemedicina.
O que fazer em casos de suspeita de mpox?
Em casos de suspeita de mpox, é importante que o paciente permaneça em isolamento e busque atendimento médico. Na avaliação, é importante informar se teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença.
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Quais os sintomas da mpox?
Os sintomas e sinais da mpox incluem:
- fraqueza;
- calafrio;
- erupções cutâneas ou lesões na pele;
- linfonodos inchados;
- dores no corpo;
- febre;
- dor de cabeça.
Anvisa dispensa registro de medicamentos e vacinas contra mpox
Em 22 de agosto, a Anvisa aprovou uma resolução que facilita a importação de medicamentos e vacinas contra a mpox (antiga varíola dos macacos). O Ministério da Saúde será responsável por definir quem poderá se vacinar ou usar medicamentos contra a doença, priorizando grupos vulneráveis.
As vacinas só poderão ser usadas após liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (Incqs/Fiocruz). Esses medicamentos e vacinas poderão ser utilizados até o final do seu prazo de validade.