Você sabia que a claustrofobia pode afetar o funcionamento do coração? Uma pessoa claustrofóbica tem pavor de lugares fechados e pode desenvolver ataques de ansiedade e de pânico se, porventura, estiver em um quarto sem janelas, dentro do avião, num corredor de passagem ou, até mesmo, em um elevador.
Às vezes, algumas pessoas podem até ter claustrofobia, mas ainda não sabem. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que essa doença é um transtorno de ansiedade que afeta cerca de 25% da população mundial.
Neste conteúdo, o médio cardiologista Marco Miguita, da Cardiocat, explica os sintomas e como evitar possíveis problemas.
O que é claustrofobia?
A claustrofobia é o medo intenso e irracional de lugares fechados ou apertados. Imagine estar num elevador ou num quarto sem janelas e sentir como se não houvesse saída; esse desconforto extremo pode causar ansiedade, palpitações e até pânico. É uma reação exagerada do corpo a uma situação que, na verdade, não oferece perigo real.
Quais os sintomas da claustrofobia?
Os principais sintomas da claustrofobia, segundo o médico cardiologista Marco Miguita, são:
- taquicardia;
- falta de ar;
- dor no peito;
- sensação de asfixia;
- sudorese;
- tonturas;
- sensação de aprisionamento;
- zumbido no ouvido;
- formigamento;
- desorientação.
Esses são alguns dos sintomas que uma pessoa claustrofóbica pode sentir em ambientes fechados, inclusive hiperventilação, que é quando respiramos mais rápido ou mais profundamente do que o nosso corpo precisa.
De acordo o especialista, a fobia pode apresentar riscos ao coração, caso o paciente tenha alguma condição específica.
“Daí a necessidade de realizar exames e tratar o que for necessário, a fim de não potencializar a claustrofobia. É importante estar com a saúde do coração em dia e bem monitorada para evitar problemas maiores.”
Marco Miguita, cardiologista.
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Claustrofobia é um transtorno de ansiedade
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a claustrofobia é um transtorno de ansiedade que atinge 25% da população mundial. Seus sintomas podem atrapalhar sua concentração e foco, causando, assim, dificuldade para pensar em outra coisa além do medo.
“Os sintomas são parecidos com a ansiedade e com ataque de pânico, por isso devemos estar atentos à saúde cardíaca de um claustrofóbico”, explicou o médico cardiologista, Marco Miguita.
Marco ainda destaca que a claustrofobia pode ocorrer em pessoas de qualquer idade e condição, inclusive em cardíacos.
“Manter um tratamento adequado a uma condição cardíaca ajuda a evitar que a claustrofobia provoque algum problema. Além disso, é possível desenvolver algumas técnicas para minimizar os sintomas da fobia de lugares fechados”, afirmou Marco.
Técnicas para minimizar os sintomas de claustrofobia
A realização de atividades físicas e exercícios específicos de relaxamento, como ioga e meditação, são algumas das técnicas para minimizar os sintomas de claustrofobia, segundo o médico cardiologista Marco Miguita.
“Isso ajuda a equilibrar a respiração para, quando acontecer de sentir algum sintoma da claustrofobia, não sofrer com a hiperventilação e a falta de ar, minimizando os impactos no coração”, concluiu o especialista.